domingo, 18 de julho de 2010

Nantes I

After ten days in Paris, I got a train to Nantes. It was exactly 5:30 pm of January, 10th, 1995, when I stepped in the modern and fast TGV train at Montparnasse Station, in the west side of the city. It was me and 5 other brazilian girls who were coming to a month of studies at University of Nantes.

Until the last moment I was not to come, not even to Paris, since they had not gotten a host for me. In Nantes there was no such a thing like the dorms. Then Christian learned about that and volunteered to host me in his house. That´s the way I got to meet him.

He was an excellent host and taught me everything about the local culture. The brittany culture and its fight for independence in the past, the food and wines, the folks of this west part of France. From my room I saw a rainny, cold and gray Nantes, but with the help of Christian I learned a little bit more about the misteries of France than I would have if I was by myself.

The University


Tomei o TGV, na Estação Montparnasse, em Paris. Era o dia 10 de janeiro de 1995. Havia nevado naqueles dias. Fazia muito frio. Cheguei às 19:30 na Estação de Nantes. Christian me aguardava com outras pessoas e fomos todos a um café em frente à estação para bebermos alguma coisa. Christian pediu um pastis. Pedi um igual. Ele me alertou que era uma bebida um pouco diferente, feito de anis. Eu disse que experimentaria, e no final acabei gostando e tomando em várias outras ocasiões com ele. Foi assim que o conheci. Em meu primeiro dia de Nantes, sempre me explicando as coisas da França.
Só consegui ir fazer um curso na universidade local porque essa boa alma se dispôs a me acolher, por mais de 40 dias, em sua casa. O responsável pelas bolsas já tinha esgotado as possibilidades de hospedagem junto aos estudantes locais de letras-português com as cinco estudantes brasileiras que me acompanhavam. Ao saber que faltava uma hospedagem, se voluntariou, e acabei sendo chamado em cima da hora para viajar.

Não tirei fotos da estação de trem. Nem quando cheguei, nem nos dias seguintes ou das vezes que voltei. Deveria ter feito isso, porque da minha cama escutava, tarde da noite e no começo da manhã, o último e o primeiro trem que passava. Christian morava a apenas uma quadra da linha de trem.

Havia um quarto só para mim. Grande, e com uma vista para a rua Coulmiers. Da janela eu via o restaurante Le Havane, onde nunca fiz uma refeição, e a lavanderia, onde ia lavar as roupas. O tempo em Nantes porém esteve sempre chuvoso durante aquele inverno e a paisagem na janela não era animadora.

Eu conheci Nantes com a assistência preciosa de um nativo. A cultura bretã, a antiga luta pela independência da Bretanha, os prazeres da gastronomia e da vinicultura local, e a própria França em si e sua música. Tive a oportunidade de conhecer os pormenores e os segredos da cidade de uma forma profunda. Christian nasceu e viveu sempre ali. Foi à universidade em Rennes e tinha muito conhecimento sobre os assuntos que me interessavam.

Rue de Coumiers


Après dix jours à Paris, en flânand autour de la ville, j´ai finalement pris le TGV pour Nantes. C´était le 10 janvier, 1995. En novembre de 1994 je pensais que je ne viendrais plus à l´Europe. Il n´y avait plus de place pour que je puisse rester à Nantes pour suivre un cours à l´université. Mais c´était à cause de la générosité de Christian que j´était là, avec des cinq autres copines pour étudier un mois à l´Université de Nantes.
Et il était là alors, en m´attendant à la Gare, avec Saulo e d´autres gens, qui recevait aussi des étudiants du Brésil. Je lisais a propos de la France. Je lisais et écoutait a propos de la culture bretagne. Mais c´etais Christian, qui m´a offert la vision locale sur tout ce que interessais a moi dans ces jours là. C´était un vrai privilège de rester chez lui.
Dans mon lit je écoutait le dernier train de la nuit et le premier du matin. Christian habitait à côté de la gare. Je prendais le tramway pour aller à la faculté des lettres. La voix du conducteur du tramway repercute encore dans mes oreilles: Manufacture, Gare SNCF, Duchesse Anne, Bouffay. Et alors je changai de ligne, a la rue du Commerce, et prennai la ligne rouge vers la Faculté. C´était un temps de plain satisfaction.

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